Tivemos
que nos trancar em casa, afastar-se dos pais, dos irmãos, dos avós e até dos
filhos...
A
solidão da quarentena nos fez refletir...
O
inimigo invisível nos mostrou que o ser humano é frágil, mas ainda é uma das
coisas mais preciosas do mundo, sobretudo as pessoas que amamos...
Isolados,
descobrimos que pedir perdão, perdoar e dizer te amo têm prazo e a qualquer
momento esse prazo vence...
Os
olhos de chineses, italianos, norte-americanos, brasileiros, equatorianos,
entre tantos outros, se encheram de lágrimas quando o ar faltou nos pulmões sem
direito de dizer adeus...
Nos
corações que preservaram um pouco de sentimento cristão, os caixões lacrados
causam uma dor muito mais profunda do que os estabelecimentos comerciais
fechados...
Finalmente,
muita gente percebeu que a vida do milionário não vale um centavo a mais que a
vida do mendigo...
Se
para alguns ou para muitos, valeu ou valia, isso não tem a mínima importância,
pois para o coronavírus essa diferenciação é pura bobagem...
Nos
próximos dias, vendo o que vamos ver, Deus tenha piedade da raça humana!!!
Poeta: Clécio
Dias
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